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  • Foto do escritorOdete Menezes

Quando procurar um psicólogo?



É comum, hoje em dia, lermos e ouvirmos diagnósticos relativos à áreas da saúde mental como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, TOC, burnout, etc. Provavelmente nos identificaremos com alguns destes sintomas ou lembraremos de alguém que se enquadra neles, apenas pesquisando na internet.


A ansiedade, por exemplo, é referência generalizada. Está relacionada com nosso modo de vida que nos consome o tempo e resulta no chamado ‘stress’.


Em outros tempos, quando perdíamos uma pessoa querida ou sofríamos uma dor nesse nível, sentíamos tristeza. Hoje falamos que estamos deprimidos. Estamos sempre tentando entender nosso comportamento e emoções, mas identificar sintomas ou sinalizar diagnósticos não ajuda muito. Acaba funcionando como um rótulo que não esclarece a singularidade de cada caso. Cada pessoa vai sofrer de depressão de um modo particular, uns apresentam mais tristeza, outros um embotamento afetivo, um terceiro terá cansaço. Enfim, há uma certa variedade na sintomatologia que se manifesta caso a caso. Além disso, as experiências de vida que levaram a uma depressão são sempre singulares.

Neste sentido, os diagnósticos tão populares na sociedade acabam por se tornar uma etiqueta que inclui a pessoa num grupo, mas nada diz sobre o sujeito que acaba apagado pelo diagnóstico.


O fundamental é que o sujeito possa falar da sua questão subjetiva e singular a um profissional com uma escuta qualificada e atenta.


Muitos motivos podem levar alguém a procurar ajuda profissional: separação, dúvidas, tristeza, depressão, ansiedade, medos, início da vida profissional, escolha profissional, perda de pessoas queridas. O que leva uma pessoa a iniciar um processo de psicoterapia ou psicanálise é uma decisão muito pessoal. Cada qual define seu momento.


A abordagem psicanalítica objetiva levar o sujeito a se reposicionar diante das questões da sua vida, proporcionando, assim, um novo olhar. Será a partir destas novas perspectivas que o sujeito poderá realizar mudanças e também lidar de um modo menos sofrido com sua realidade.


foto: "Cabeça de Camille Claudel e mão esquerda de Pierre de Wissant" (1895), de Auguste Rodin.

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